Essa foi a primeira vez que tive contato com a obra de Júlio Verne. Resolvi incluir esse clássico da literatura no Clube de leitura justamente para conhecer o trabalho desse autor tão aclamado. E acredito que comecei bem, porque gostei muito de ler A volta ao mundo em 80 dias.
E apesar de ser um dos livros mais antigos que eu já li, ele foi lançado em 1873, é um livro ele é leve e muito inspirador. É impossível terminar essa leitura sem ficar com vontade de dar a volta ao mundo também!
Além disso, A volta ao mundo em 80 dias compõe a série de Viagens extraordinárias, onde também se destacam Os filhos do capitão Grant e Vinte mil léguas submarinas, livro que quero muito ler também.
Eu li o e-book disponibilizado pela Editora LP&M Pocket, que tem muitos livros disponíveis no plano do Kindle Unlimited, do qual sou assinante. Essa edição possui 225 páginas, que são lidas facilmente em função do tipo de história.
Sem mais delongas, vamos a um breve resumo dessa obra, sem spoiler, para que você conheça um pouco dessa obra.
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Resenha: A volta ao mundo em 80 dias
Esse livro conta a história da aventura de Phileas Fogg e seu pagem, que acabou se tornando um amigo, chamado Jean Passepartout. Na tradução que eu li, seu sobrenome foi traduzido para Chavemestra, acredito que em função das características do personagem.
Passepartout, ou Chavemestra, é uma pessoa que já fez trabalhou em vários serviços diferentes. É realmente um faz-tudo. Talvez, por isso, o trocadilho com o seu nome.
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Mas a história começa mesmo quando Fogg aceita fazer uma aposta com seus colegas do Reform-Club de Londres. Ele apostou metade de sua fortuna que seria capaz de dar a volta ao mundo em apenas 80 dias, o que era impensável na época, levando em consideração as condições de transporte em 1872, ano no qual se passa a história.
O engraçado é que Fogg é o típico Lorde Inglês. Ele é uma pessoa extremamente metódica, adepto de uma rotina bem específica e que não aceita nenhum minuto de atraso ou adiantamento em relação a nada. Por isso, ninguém imaginava que ele aceitaria a aposta.
Porém, mesmo com essa personalidade, Fogg embarcou nessa aventura acompanhado de Chavemestra, que inicialmente não gostou muito da ideia da viagem. Quando conheceu seu novo chefe eutod o que ele estava procurando era por um patrão mais calmo e uma vida mais sossegada.
Mesmo assim, ambos viajam com destino, primeiramente, à Índia. No meio na viagem, eles são interceptados e passam a ser perseguidos pelo Detetive Fix, que acredita que Fogg é o responsável pelo roubo de um banco que aconteceu na Inglaterra, o que é um grande engano.
A confusão é tão grande que o Detetive acaba fazendo a volta ao mundo também, na tentativa de prender Fogg, e acaba participando de quase todas as aventuras junto com ele. A esse grupo exótico também se junta a Senhora Aouda, que foi resgatada por Fogg e Chavemestra na Índia.
Aouda quase foi sacrificada num ritual religioso. Porém, depois do resgate, ela acabou viajando o mundo, sob a proteção de Fogg, para encontrar algum parente que pudesse apoiá-la.
No fim das contas, o grupo segue o itinerário de viagem meticulosamente planejado por Fogg. Seu roteiro incluía a passagem pelas seguintes viagens: Londres, Suez, Mumbai (na época Bombaim), Calcutá, Yokohama, São Francisco e Nova York.
E acredite se quiser, apesar dos problemas da viagem, Senhor Fogg mostrou-se calmo e controlado em todas a situações, apegando-se a sua conduta inglesa e a confiança no seu planejamento para atingir o seu objetivo final.
E vou parar por aqui para não dar spoiler.
Curiosidades sobre essa leitura
É interessante notar que talvez o personagem Phileas Fogg tenha sido construído como uma sátira do povo inglês, conhecidos por serem bem pontuais e corretos. A fama da conduta e pontualidade do povo inglês são antigos.
Falo isso porque Julio Verne é francês e a forma como ele retrata as atitudes de Fogg é engraçada. Veja essas passagens como exemplo. Aliás, o próprio Verne também gostava muito de viajar e isso pode ter influenciado na escrita do livro.
Outra curiosidade é que esse livro já foi adaptado para o cinema. A melhor versão de adaptação é de 1956, que chegou a ganhar cinco Oscar: melhor filme, roteiro adaptado, fotografia em cores, montagem e trilha sonora.
A adaptação mais recente é de 2004, que é muito mais uma comédia do que uma adaptação real da história. Você pode assistir esse filme no Youtube, aqui está o link para o filme completo.
Leia esse livro
Por fim, reafirmo que gostei muito dessa minha experiência com essa de Verne e espero ler outro livro de sua autoria em breve.
Por isso, recomendo muito a leitura de A volta ao mundo em 80 dias, que é um clássico, pela sua temática leve e descontraída. Recomendo especialmente como livro infanto-juvenil, em função da forma como a história é contada.
E apesar de não ser mais criança, depois de ler esse livro me deu muita vontade de viajar e conhecer o mundo. Quem sabe até fazer uma viagem como essa? Eu adoraria!
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3 comentários em “A volta ao mundo em 80 dias, Júlio Verne”