“O Gato que Amava Livros”, escrito por Sosuke Natsukawa, é daquelas leituras que abraçam o leitor. Mais do que uma simples história sobre a paixão pela leitura, ele te leva refletir sobre temas como luto, amizade e a busca por significado em momentos de dor.
E ele aborda tudo isso enquanto acompanhamos as aventuras de Rintaro e Tigre, um gato laranja meio mágico que convida o jovem a enfrentar vários desafios. Através das páginas dessa história, você é levado a refletir sobre o poder transformador dos livros e como eles podem te ajudar a enfrentar os desafios da vida.
Se você quiser mais detalhes dessa história, leia este artigo de resenha sobre o livro. Ele está bem completo!
Gostei tanto dessa leitura e dos seus ensinamentos, que resolvi compartilhar 5 lições de O gato que amava livros para colocar em prática no seu dia a dia.
Prometo que elas podem transformar a forma como você vê o mundo e, mais importante ainda, como escolhe viver sua própria história.
Vamos lá?
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1. Você precisa enfrentar seus medos para superá-lo
Para mim, uma das principais lições de “O Gato que Amava Livros” é a importância de enfrentar seus medos. Isso fica claro porque Rintaro é sempre desafiado por Tigre a sair da sua zona de conforto.
Ele precisa deixar a livraria do seu avô e o conforto que aquele ambiente e os livros proporcionam para enfrentar labirintos e situações totalmente desconhecidas. Mesmo com medo, ele encara esses desafios e isso é fundamental para o crescimento do personagem.
Assim como Rintaro, você também pode se sentir paralisado pelo medo do desconhecido, seja no trabalho, em relacionamentos ou nas suas próprias inseguranças.
Mas a verdadeira transformação acontece quando você decide enfrentar o que te assusta. Não posso controlar tudo ao meu redor, mas posso decidir como reagir. Ao encarar o medo, você se torna mais forte e mais preparado para lidar com as adversidades da vida.
Quando você se permite confrontar aquilo que te assusta, abre espaço para novas experiências e aprendizados.
No fim das contas, o ensinamento se resume na seguinte frase: a coragem não é a ausência de medo, mas a disposição de avançar apesar dele.
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2. Defenda o que você ama
A relação entre Rintaro e os livros comprova que somos capazes de defender aquilo que amamos e valorizamos. Ao longo da história, ele se dedica a proteger os livros e a preservar as histórias que eles contam.
E isso leva a outra lição: não posso ser passivo diante das coisas que considero importante, mesmo quando enfrento resistência ou a descrença dos outros.
Defender o que você ama te fortalece e te conecta com quem você é. Seja na arte, na literatura ou nas relações pessoais, lutar pelo que você acredita ajuda a dar significado e propósito para a sua vida.
Não acredita nisso? É só ver como pessoas que se dedicam a uma causa específica, como a defesa dos animais, falar sobre literatura, participar de um movimento social, encontram nessas atividades quase uma missão de vida.
A verdade é que quando você defende o que ama, se torna mais fiel a si mesmo e ainda inspira outros a fazerem o mesmo.
3. Compartilhe seu amor por histórias
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Essa obra também me incentivou a voltar a publicar aqui no blog! Assim como Rintaro, também acredito no poder transformador da leitura.
E por acreditar nessa ferramenta de transformação, acho que esse trabalho de formiguinha (que é falar sobre livros neste blog e em redes sociais) pode inspirar pessoas a ler mais e mudar suas percepções de mundo através da leitura.
Aliás, esse amor pelos livros até pode te ajudar a se conectar com outras pessoas. Rintaro, por exemplo, aprende a compartilhar seu amor pela leitura com Tigre e, através dessa conexão, descobre novas formas de se relacionar com o mundo ao seu redor.
Compartilhar histórias enriquece sua vida e te nos ajuda a criar laços com os outros.
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4. Valorize as conexões humanas
Além do Tigre, outra personagem importante chama a atenção nesse livro: Sayo, uma jovem representante de turma que passa a visitar Rintaro após a morte do seu avô.
Por conta dessas visitas, surge uma amizade que ajuda Rintaro a superar o processo de luto e o estimula a entender que outras pessoas também se importam com o seu bem-estar, ao contrário do que ele pensava.
E essa também é uma das principais lições de O gato que amava livros. A literatura é sim um ponto de apoio importante para momentos de dor e solidão, mas nada substitui a conexão humana.
Em momentos de solidão e tristeza, as pessoas se tornam um porto seguro onde você pode encontrar apoio e compreensão. Por isso, também é importante cultivar relacionamentos e estar presente para aqueles que amamos.
Suas interações com amigos, familiares e até mesmo estranhos podem ter um impacto profundo em seu bem-estar emocional e mental.
5. A vida acontece fora dos livros
Para finalizar, uma das lições mais importantes de O gato que amava livros é essa: embora os livros sejam uma fonte de conforto e conhecimento, é no mundo fora das páginas que você deve buscar suas próprias experiências e vivências.
Como diz o avô de Rintaro:
Ler é muito bom, mas, quando terminar, é hora de colocar os pés no mundo.
Confesso que é um pouco difícil para mim admitir isso (porque prefiro mil vezes passar meu tempo lendo livros), mas ele está certo.
A vida acontece fora dos livros, nas interações cotidianas, nas alegrias simples e até nas dificuldades que enfrento.
Por mais que os livros nos ofereçam uma visão do mundo, a verdadeira magia acontece fora deles. O desafio é equilibrar nosso amor pela leitura com a exploração ativa do mundo ao nosso redor.
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Gostou dessas lições de O gato que amava livros? Agora, é hora de colocar em prática tudo o que aprendeu!
Mesmo que isso demore, o importante é seguir o exemplo de Rintaro: não desistir, enfrentar seus medos e, com o tempo, passar por um processo de transformação que vai mudar os rumos da sua vida!
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