O que você faria se fosse sequestrada por um serial killer? E não estou falando de qualquer criminoso. Estou falando de ser sequestrada por um homem que quer colecionar mulheres bonitas. Isso mesmo que você leu.
E o pior: ele explora suas vítimas de todas as maneiras possíveis e que realmente acredita estar fazendo o que é certo. Dá para acreditar? Pois esse é o pano de fundo de um dos melhores thrillers que eu já li na vida.
O Jardim das Borboletas (Editora Planeta, 359 páginas) é uma daquelas leituras que te prendem do início ao fim. Encontrei esse livro por acaso no catálogo do Kindle Unlimited e tive uma grata surpresa.
Para te convencer a ler esse livro, vou compartilhar a sua sinopse e mais algumas das minhas percepções dessa leitura.
Vamos lá?
Sinopse de “O Jardim das Borboletas”
“Quando a beleza das borboletas encontra os horrores de uma mente doentia. Um thriller arrebatador, fenômeno no mundo inteiro.
Perto de uma mansão isolada, existia um maravilhoso jardim. Nele, cresciam flores exuberantes, árvores frondosas… e uma coleção de preciosas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro.
Cada uma delas passa a ser identificada pelo nome de uma espécie de borboleta, tendo, então, a pele marcada com um complexo desenho correspondente. Quando o jardim é finalmente descoberto, uma das sobreviventes é levada às autoridades, a fim de prestar seu depoimento. A tarefa de juntar as peças desse complexo quebra-cabeça cabe aos agentes do FBI Victor Hanoverian e Brandon Eddinson, nesse que se tornará o mais chocante e perturbador caso de suas vidas.
Mas Maya, a enigmática garota responsável por contar essa história, não parece disposta a esclarecer todos os sórdidos detalhes de sua experiência. Em meio a velhos ressentimentos, novos traumas e o terrível relato sobre um homem obcecado pela beleza, os agentes ficam com a sensação de que ela esconde algum grande segredo.“
Minha opinião sobre este livro
ESSE LIVRO ALUGOU UM TRIPLEX NA MINHA CABEÇA!
Comecei a leitura sem muita expectativa, mas interessada na promessa de suspense. A meu ver, a história começa devagar, como se a autora quisesse “preparar o terreno” para o leitor.
E quando você menos espera, está preso em um thriller angustiante, curioso para entender o absurdo que acontece nesse tal de Jardim e ansioso para que toda aquela dor acabe logo.
A forma como autora conta a história, alternando os depoimentos de Maya, a protagonista do livro, com sua conversa com os investigadores, deixa tudo mais interessante.
Aos poucos, você vai se envolvendo com uma narrativa cada vez mais detalhada e absurda, que mostra os horrores que as meninas (também chamadas de borboletas) foram obrigadas a se submeter no Jardim.
Aliás, é impressionante como a autora trabalha a personalidade e a história de cada uma das borboletas. São pessoas complexas, diferentes e indispensáveis para construir a trama. Impossível não torcer para que o pesadelo delas termine.
Quando você menos espera, está preso em um thriller angustiante, a vontade de entender o absurdo que está acontecendo e a esperança que toda aquela dor acabe logo.
Acredito que é impossível terminar a leitura sem passar dias pensando sobre essa história.
O Jardim das Borboletas é realmente um livro inesquecível.
Recomendo demais essa leitura!
OBS: Por conta da temática da história, esse livro tem muitos gatilhos para relações abusivas e traumas. Leia com cuidado.
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Um comentário sobre “Resenha: O Jardim das Borboletas, de Dot Hutchison”